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Pista patinação no gelo - Shopping Mooca |
Esse é o primeiro episódio da saga.
Vou dividir com vcs, minha nada desejável experiência, de fratura e imobilização.
No ultimo dia 13 de junho, fui a uma pista de patinação no gelo, instalada no Shopping Mooca em SP, onde sofri uma queda.
Cai sentada, e instintivamente levei as mãos ao chão, na tentativa de amortecer a queda.
Imediatada percebi que havia algo errado, formou-se um "ovo" na parte superior da mão.
No PS a radiografia confirmou minha suspeita: "fratura distal de radio", trocando em miúdos fraturei o pulso.
Já em casa, imobilizada, não havia muitas coisas que eu pudesse fazer, a não ser esperar o tempo passar, foi quando comecei a procurar na net, depoimentos de pessoas que tivessem passado por casos similares, e não achei quase nada em linguagem direta e simples, existem muitos artigos médicos, estudos, etc, mas gente contanto suas experiências muito pouco.
Então cá estou, para deixar um breve diário, esperando que seja útil e esclarecedor, para todos que como eu, estreiam nessa nada agradável experiência.
O PRIMEIRO ATENDIMENTO A GENTE NÃO ESQUECE
Com a mão visivelmente inchada o funcionário da patinação me acompanhou à enfermaria, um cantinho escondido na labirinto do Shopping Mooca, que a gente nem imagina que exista.
A moça que prestou o primeiro atendimento, pediu que eu movesse os dedos.
Isso feito, ela rapidamente concluiu: "não quebrou, senão vc não mexia"
Foi quando eu falei, que embora a mão estivesse feia, o que doía demais era o pulso.
Ela enrolou uma faixa no pulso e mão, não havia gelo no local, para ajudar a diminuir o inchaço.
Fui orientada a por gelo, se continuasse doendo que eu fosse ao hospital.
De imediato, disse que iria ao hospital, como de fato fui.
Primeira regra: Não acredite no que te dizem, até que a radiografia prove o contrario!
CADÊ O MÉDICO QUE TAVA AQUI?
Dica: não "se quebre" após as 7 da noite, é praticamente regra nos hospitais, (pelo menos aos que tenho acesso pelo meu modesto plano de saúde), ortopedista não vira noite de plantão.
Consegui atendimento no terceiro hospital que visitei, e ouvi a clássica frase na recepção: "Ele acabou de ir embora". Paciência, fui atendida por um clinico geral, bastante prestativo, tomei um sorinho básico com cetoprofeno e dipirona. Colocaram uma tala gessada, que imobilizou pulso e braço. Lá fui eu pra casa, cheia de recomendações pra voltar nas primeiras horas da manhã e consultar com um ortopedista.
PODIA SER PIOR
Menos de 12 horas depois, lá estava eu diante do ortopedista, para um veredito animador, não seria necessário cirurgia, ufaaaaa que alivio.
Segundo ele, minha fratura era simples, sem desvio (ou seja o osso não saiu do lugar), e não seria necessário fazer "redução" (quando o osso é tracionado e recolocado no lugar, alguns casos com anestesia local, em crianças com sedação para dormir mesmo), antes de ser feita a imobilização.
A previsão é de 6 semanas (em média), de imobilização, seguido de fisioterapia.
A parte chata da estoria, sai a tala curta (tala gessada antibraquiopalmar), que não é a adequada pro meu caso, entra a tala gessada maior (axilo palmar), que imobiliza pulso, braço e cotovelo.
Affff lá vou eu, mais "dura" e pesada pra casa.
Minha próxima avaliação é daqui a uma semana, mas isso é assunto para outro post, até lá ...