Neste post vou falar sobre a segunda parte da fisioterapia, já fiz 10 sessões e agora serão mais 10, porem passei a fazer uso do infravermelho.
O tratamento consiste numa lâmpada especial que emite raios infravermelhos, aumentando a circulação do sangue e o relaxamento muscular.
Na sequência a fisioterapeuta faz forçados alongamentos da mão, para cima, para baixo e para os lados. Seguidos de exercícios onde tenho que empurrar a mão dela (tipo uma "mão de ferro"), estimulando a recuperação da força do punho.
Logo após faço uma serie de exercícios variados, muitos deles detalhados no post anterior, outros similares adaptados e com grau de dificuldade aumentado no decorrer das 10 sessões, entre eles:
* aperto de bolinha
* exercícios com peso (que variaram entre 1 e 2 kg)
* exercícios com elástico nos dedos
* utilizando prendedor de roupa
* utilizando toalha + peso
* uso do digiflex
Para quem acaba de tirar o gesso e vai começar a fisio agora, posso assegurar que paciência e persistência são palavras chaves.
Na primeira etapa ir a fisio pelo menos 3 vezes por semana e repetir os exercícios em casa é fundamental.
Na segunda etapa, o profissional de fisioterapia e os exercícios manuais aplicados, no meu caso, foram fatores determinantes para a recuperação.
Não foi nada fácil, fui muito sofrido, confesso que cheguei a chorar de dor na primeira sessão, até brinquei com a fisio, que eu tinha descoberto outra maneira de chorar involuntariamente, pois só fazia isso quando tiro a sobrancelha.
Lá pela quinta sessão as dores foram amenizadas, mas ainda eram bastante intensas, porém o aumento da flexibilidade compensavam o sofrimento.
Realizadas 20 sessões de fisio, passei em consulta no dia 19.09.2016 e recebi alta do tratamento.
Estou satisfeita pois recuperei 90% da flexibilidade e força que tinha na mão, antes da fratura, com perspectiva de melhora.
Ainda sinto dores posterior a exercícios físicos localizados, que exigem mais do pulso, como por exemplo: flexão de braço, que concentra o peso do corpo no pulso. Segundo a fisio esse problema é resolvido com o fortalecimento da musculatura do pulso.
As demais atividades foram retomadas com tranquilidade: escrever, passar roupa, torcer um pano, não são mais problema.
Só tenho a agradecer as profissionais de fisioterapia que participaram ativamente desse processo: Daniela Guerra, Luciane Oliveira e especialmente a Camila Araújo que supervisionou diretamente meu tratamento.
Para quem esta com o gesso, a palavra é PACIÊNCIA, no meu caso foram 3 meses, contando da data da fratura, até o completo restabelecimento.
Espero que todos vcs que acompanharam a saga "fratura de radio" em suas 10 postagens, possam ter tirado alguma referência util, pois para mim foi um grande aprendizado.
Muito obrigado!
ResponderExcluirAbraço,
Róger