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Após 3 dias imobilizada, meus dedos estavam enormes, muito doloridos e roxos, as juntas pareciam bolas, e a coceira no braço infernizava, para completar minha "alegria".
Ao contrario do que imaginei, isso NÃO É NORMAL. Se vc estiver assim, não fique sofrendo, volte ao hospital.
A principio pensei que o roxo fosse por causa da pancada, mas não era, o problema foi a tala muito apertada, diagnóstico confirmado dia 16.07.2016, pelo ortopedista do PS.
Trocaram por outra tala gessada axilo palmar, minha terceira imobilização em 3 dias, já estou ficando conhecida no pronto atendimento!
UMA SEMANA
Segunda 21.07.2016, voltei para avaliar.
Retirei a tala, radiografei e permanecia alinhado.
Como é praxe para segunda semana, quando o edema do pulso diminui, vou colocar o gesso completo, ou seja o contorno total do braço, cotovelo e antebraço.
Já pensando no aperto que passei, fui logo recomendando ao tecnico de gesso (Lucas - Ambulatório de Ortopedia Unimed São Bernardo do Campo), que não apertasse demais. Mas foi inútil, qdo terminado o gesso, me queixei que estava apertado, e o que ouvi foi absurdo: "é impressão sua, pq acabou de colocar, o gesso tem que ser justo, e qto ao antebraço, só parece apertado, pq mulheres tem essa flacidez na pele do tchauzinho". Muito contrariada voltei pra casa. Com agendamento para próxima semana.
As horas foram passando e a medida que o gesso ia secando a impressão que tive é que apertava ainda mais. Já era madrugada, tentei dormir e nada, estava com formigamento no braço, os dedos gelados, cujo roxo estava levemente melhor nos últimos dias, voltou a se acentuar.
Até que ficou insuportável, procurei o PS, dois enfermeiros retiraram meu gesso e ficaram abismados com o que viram: eram camadas, camadas e mais camadas de gesso. Segundo eles a malha que cobre o braço estava "garroteando" as veias da curva do braço, o que prejudicava a circulação causando desconforto e formigamento. Ainda segundo os enfermeiros Pires e Marcos (Unidade Pronto Atendimento Unimed Santo André), se eu fosse uma criança que não soubesse relatar o desconforto, e permanecesse daquele jeito por dias, seria possivel ter varias complicações circulatórias e até gangrena. Enfim, gesso refeito, menos apertado e mais leve, um viva para o Pires!
Na minha opinião todo profissional que faz imobilização deveria passar por teste prático: ficar algumas horas, com partes do corpo imobilizado, com os erros mais comuns que cometem, e sentir na pele, qual o sofrimento um gesso mal feito pode trazer, quem sabe assim a maneira de "olhar" o paciente fosse mais humanizado.
CURIOSIDADE: PQ NÃO RADIOGRAFAR SEM TIRAR A IMOBILIZAÇÃO?
Curiosa que sou, logo quis saber: pq não radiografar com a imobilização?
Pouparia o trabalho, o material e as horas chatas de gesso molhado, que dá a sensação de congelamento do braço (ainda mais agora que Sampa registra as temperaturas mais baixas dos ultimos 22 anos).
O tecnico disse que em fraturas pequenas, como a minha, as marcas do gesso pode confundir o médico na hora da avaliação. A opção seria aumentar o "contraste de cor" do rx, e para isso seria necessário aumentar a carga de radiação a qual somos expostos durante o exame, um risco desnecessário ao paciente, segundo ele.
Enfim, se as informações procedem eu não sei, mas por ora, vamos lá trocar de imobilização... de novo.
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